Dessa vez já comecei já com uma pergunta que me parece bastante relevante frente aos desafios organizacionais.
Minha versão de liderança, frente à experiência com diferentes times que tive nas 3 consultorias que passei: liderar é inspirar e sofrer. É estar conectado genuinamente. É viver intensamente o momento presente como se não houvesse amanhã e, ao mesmo tempo, balancear o futuro, avaliar riscos, planejar cenários e tomar decisões (preferencialmente rápidas, que acompanhem o ritmo da mudança e cumpram com as expectativas envolvidas). É tentativa e erro; é feedback, reflexão e autoconhecimento. É ter valores e princípios.
E isso, na minha humilde opinião, é atemporal. Ao longo da história sempre tivemos líderes de destaque. E continuaremos vendo o surgimento de novos. O que muda, então?
Muda o contexto. Vejo todos nós em plena transição de era (da era pós moderna à era da informação e da tecnologia), com uma série de novos paradigmas no mundo do trabalho. E novos tempos exigem novas relações. Novos tempos geram dúvida, insegurança e crise. É na mudança e na adaptação constante aos novos tempos que a liderança é mais julgada.
Portanto, como se sobressair na transição? Como liderar em meio a tanta imprevisibilidade, risco, exposição e conectividade de hoje? Nem preciso falar que, em primeiro lugar, é necessária MUITA inteligência emocional. Autoconhecimento, equilíbrio, se colocar no lugar do outro e influenciar, tudo junto e misturado no caos do dia a dia. Já é um passo enorme.
Em segundo lugar, colocaria a predisposição ao aprendizado. A capacidade de aprender, reconhecer, respeitar e criar novas ideias e ações. E não só para si, mas para que os outros também consigam externalizar toda a sua natureza.
Por fim, mas longe de querer esgotar o assunto, essa integralidade em qualquer trabalho será o motor para mais paixão, mais amor, mais motivação e mais talento. E está aí a importância dos princípios e valores na liderança, fomentando talentos com visão crítica, com energia e confiança necessários para fortalecimento da cultura e estratégias organizacionais.
Adoraria ouvir vocês sobre tudo isso…